GOLPE DO PIX: COMO SE PROTEGER E QUANDO O BANCO DEVE INDENIZAR?
- Yanna Raissa Couto
- há 1 hora
- 1 min de leitura

A praticidade do PIX transformou a forma como fazemos transferências bancárias. No entanto, os golpes se multiplicaram, expondo consumidores a prejuízos milionários. A pergunta que surge é: quando o banco pode ser responsabilizado por essas fraudes?
FUNDAMENTO JURÍDICO
O art. 14 do Código de Defesa do Consumidor estabelece a responsabilidade objetiva do fornecedor de serviços pelos danos causados por falhas na prestação. Isso inclui bancos e instituições financeira. Se o golpe foi possível por vulnerabilidades no ambiente digital do banco, este poderá ser responsabilizado, mesmo que a fraude tenha sido praticada por terceiros.
CASOS EM QUE O BANCO PODE SER RESPONSABILIZADO
Transferências atípicas não bloqueadas pelo sistema de segurança
Falha na autenticação em duas etapas
Negligência na análise de movimentações fora do perfil do cliente
Golpes praticados dentro do app ou site oficial
Por outro lado, o consumidor pode não ser indenizado quando age com negligência, como compartilhar senhas ou dados pessoais.
COMO SE PROTEGER
Não clique em links desconhecidos
Ative autenticação por dois fatores
Estabeleça limites de transferência via PIX
Desconfie de pedidos urgentes por mensagens
O avanço dos golpes exige cautela dos consumidores e responsabilidade ativa das instituições financeiras. Os bancos têm o dever legal de zelar pela segurança das transações.
Foi vítima de golpe via PIX? Nossa equipe está preparada para analisar o seu caso e buscar a reparação adequada.
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